Os agrotóxicos são
produtos utilizados amplamente na agricultura para a redução das pragas que
assolam as plantações, com o objetivo de aumentar a produção agrícola e
garantir produtos agrícolas atrativos visualmente ao consumidor final.
Entretanto, nas
ultimas décadas, tem-se observado no Brasil um crescimento desenfreado quanto ao
uso desses herbicidas , acarretando problemas para o meio ambiente como um todo
e, principalmente para os seres humanos.
O homem do
campo é quem inicialmente sofre as consequências do uso dos agrotóxicos, tendo
em vista que, tem uma exposição prolongada a esses produtos, muitas vezes
direta, pela falta de equipamentos de proteção individual para a aplicação,
como também todas as pessoas que irão consumir os vegetais produzidos com os
ditos “defensivos”, que possuem concentrações muitas vezes além da que é
permitida pela legislação e muitas vezes até proibidos no exterior. Pesquisas
tem mostrado que as consequências do consumo de vegetais produzidos com agrotóxicos
são preocupantes, pois acarretam problemas diversos à saúde, dentre eles,
cânceres, mal de alzheimer, parkinson, más formações congênitas, e até mesmo disfunções
hormonais.
Recentemente no
Brasil, a população assistiu estupefata a aprovação do Projeto de Lei 6.299/2002, que liberou
o uso do herbicida “Glifosato” em solo brasileiro, apontado em pesquisas recentes como contaminador
do solo, da água e dos animais, além da constatação de que possui efeito
potencialmente cancerígeno para seres humanos.
Diante da problemática
apresentada, o que pode ser feito para reverter tal situação?
Inicialmente,
faz-se necessário que todos os seres humanos brasileiros busquem as informações
referente ao uso dos agrotóxicos, dentre eles o Glifosato, com o intuito de catalisar
a mudança de hábitos, tais como a valorização e o consumo de produtos orgânicos,
por exemplo. Mas não é só isso! A
participação ativa em frentes de combate a decisões do poder público quanto à liberação
de tais substâncias toxicas no Brasil é muito importante. É pelo futuro do
Brasil, por esta geração e para as vindouras. Não se pode mais aceitar o lucro
acima da vida.
Links consultados:
www.brasildefato.com.br
www.chegadeagrotoxicos.org.br
www.mpsc.mp.br/noticias/sociedade-diz-nao-ao-pl-do-veneno
http://www.ihu.unisinos.br/noticias
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