Foto:Eugenio Scannavino Neto - Alter do Chão
Mas, como conter o aquecimento global e as mudanças climáticas?
Tendo em vista que as emissões de gases do efeito estufa tem sido intensificadas pela queima dos combustíveis fósseis(derivados de petróleo, carvão mineral e gás natural) na geração de energia, pelas atividades industriais, pelos transportes, pelo uso inadequado do solo, pelo desmatamento, dentre outros, faz-se necessário, hoje, mais do que nunca, dadas as consequências climáticas sentidas por todo o globo. Dados recentes apontam, por exemplo, que o ano de 2017 registrou a maior temperatura histórica mundial, perdendo apenas para o ano de 1880.
Recentemente, em setembro de 2019, ocorreu, em Nova York, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP-24, um evento de grande relevância para a discussão da problemática no âmbito mundial. A Convenção foi iniciada na Cúpula da Terra, durante a Rio-92, com o objetivo de "impedir que as ações humanas interfiram de forma prejudicial e permanente no sistema climático do planeta" e, atualmente, já conta com a adesão de 197 países, dentre eles o Brasil. A tônica da Convenção de 2019 foi a de que os países precisam apresentar planos concretos para cortar emissões de gases de efeito estufa e também estratégias para neutralizar as emissões de carbono até 2050.
Portanto, a Convenção de 2019, já lançou os preparativos para a Cúpula do Clima, que ocorrerá em 2020, ou seja, após cinco anos da realização da Cúpula do Clima ocorrido em 2015, que ficou conhecida como COP-21, momento histórico no qual o países participantes chegaram a um acordo significativo para combater as mudanças climáticas, para acelerar e fortalecer ações e investimentos necessários para um futuro sustentável de baixo carbono, o Acordo de Paris.
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